A cada início de ano as empresas e pessoas se enchem de desejos e esperanças. Esse sentimento, característico de uma nova fase, fomenta conversas sobre perspectivas e planos que serão realizados ao longo do ano. Mas à medida que o tempo passa e o dia-a-dia toma conta das agendas... esses planos vão se perdendo e esses sentimentos se diluem.

Promessas e Propósitos

Aprender um idioma, aprofundar os conhecimentos em uma determinada técnica ou ferramenta, iniciar uma pós-graduação, cuidar da saúde entre outros temas, lideram nossa lista de promessas em um início do ano.

Porém, a ausência de estruturação e reflexões acerca dessas ações não possibilitam a conversão dessas promessas em propósitos estruturados e nem a conversão dos mesmos em objetivos e ações concretas. E isso, principalmente no âmbito profissional pode levar a sentimentos negativos como o de  frustração ou insatisfação com o próprio desempenho.

Para apoiar pessoas que desejam romper esse ciclo de promessas e frustrações é fundamental que sejam analisadas algumas questões-chave, que relacionam as perspectivas desse indivíduo às suas verdadeiras estratégias de desenvolvimento.

Essas reflexões podem ser feitas com apoio de um profissional especializado, em um processo de mentoria com seu gestor direto e até em reuniões sistematizadas de feedback.

Como preparar uma reunião de suporte ao desenvolvimento profissional

Veja aqui algumas dicas de perguntas que podem ser abordadas para guiar um colaborador que deseja se desenvolver e precisa de direcionamento:

1. O que você quer melhorar?
2. Por que é importante para você melhorar?
3. Como você saberá se melhorou?
4. Quais os obstáculos a sua melhora?
5. Quais recursos você tem para melhorar?
6. Qual o primeiro passo para começar a melhorar?
7. Como você pode deixar seu processo de melhoria mais simples?

É importante reforçar que as respostas dessas questões devem ser dadas pelo profissional que busca estabelecer um Plano de Desenvolvimento individual, ou seja um plano de ação para que seus desejos sejam efetivamente colocados em prática.

Além dessas respostas é importante que seja feito um monitoramento da execução do plano estabelecido. E esse papel pode ser executado por seu gestor ou mentor, dependendo do arranjo de colaboração na empresa.

Barreiras ao desenvolvimento individual

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Ao longo do ano provavelmente virão à tona algumas barreiras que podem levar a perda de foco. Veja algumas barreiras que podem surgir e que precisam ser superadas pelo profissional em busca da efetividade de suas ações:

1. Ansiedade de decisão – Significa ficar tenso, ou preocupado frente a escolhas mais difíceis, principalmente pelo desejo de livra-se de situações aversivas;
2. Aversão à mudança –Mudanças não são fáceis, ainda mais quando implicam em deixar de lado atitudes sustentadas pelos hábitos que foram construídos ao longo da vida;
3. Ausência de medição – Um bom plano deve ser sustentado pela avaliação de resultados e não apenas por sensações. Isso é: avaliar de forma sistematizada, estruturada e com periodicidade adequada;
4. Priorização afetiva – Para evoluir você muitas vezes terá que fazer algo que não prefere... de muitas vezes deixar de lado atividades que sejam fonte de prazer;
5. Crenças limitantes – Essas crenças podem estar presentes no modelo mental do indivíduo e sustentada por relações toxicas, muitas vezes no próprio ambiente de trabalho.

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O monitoramento dessas barreiras e dos planos que foram estabelecidos permitirá a retomada do foco e a percepção da evolução das ações que foram planejadas no início do ano. Essa percepção fortalecerá a auto eficácia e impulsionará ainda mais o processo de mudança.  Afinal, para que um propósito seja alcançado a persistência e a capacidade de execução serão fundamentais.

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